quinta-feira, 24 de julho de 2014

SIGAM EM PAZ, GRANDES MESTRES: UBALDO, RUBEM E ARIANO!!!

Julho foi um mês no qual nos despedimos de três grandes nomes da literatura brasileira; primeiro, João Ubaldo Ribeiro, seguido por Rubem Alves e agora o nosso pernambucano/paraibano Ariano Suassuna. 
Desde a notícia da morte do primeiro imortal que fiquei a imaginar mil possibilidades de textos para homenageá-lo, entretanto, por conta das atribulações de fim de bimestre, adiei, e fui surpreendida com a notícia da morte de Rubem Alves. Então decidi que no final de semana encontraria um tempo para fazer algo em homenagem aos dois. Contudo, hoje fomos surpreendidos novamente com a notícia da morte de Ariano Suassuna.
Como homenagear três mestres da literatura brasileira, escrevendo, com tão pouco ou quase nenhum talento, num blog tão singelo quanto este?
Melhor não. Né? Por isso decidi homenageá-los com os próprios textos deles.
SIGAM EM PAZ, GRANDES MESTRES!

O correto uso do papel higiênico - João Ubaldo Ribeiro

(A última crônica do escritor)

O título acima é meio enganoso, porque não posso considerar-me uma autoridade no uso de papel higiênico, nem o leitor encontrará aqui alguma dica imperdível sobre o assunto. Mas é que estive pensando nos tempos que vivemos e me ocorreu que, dentro em breve, por iniciativa do Executivo ou de algum legislador, podemos esperar que sejam baixadas normas para, em banheiros públicos ou domésticos, ter certeza de que estamos levando em conta não só o que é melhor para nós como para a coletividade e o ambiente.

Por exemplo, imagino que a escolha da posição do rolo do papel higiênico pode ser regulamentada, depois que um estudo científico comprovar que, se a saída do papel for pelo lado de cima, haverá um desperdício geral de 3,28%, com a consequência de que mais lixo será gerado e mais árvores serão derrubadas para fazer mais papel. E a maneira certa de passar o papel higiênico também precisa ter suas regras, notadamente no caso das damas, segundo aprendi outro dia, num programa de TV.

Tudo simples, como em todas as medidas que agora vivem tomando, para nos proteger dos muitos perigos que nos rondam, inclusive nossos próprios hábitos e preferências pessoais. Nos banheiros públicos, como os de aeroportos e rodoviárias, instalarão câmeras de monitoramento, com aplicação de multas imediatas aos infratores.

Nos banheiros domésticos, enquanto não passa no Congresso um projeto obrigando todo mundo a instalar uma câmera por banheiro, as recém-criadas Brigadas Sanitárias (milhares de novos empregos em todo o Brasil) farão uma fiscalização por escolha aleatória.

Nos casos de reincidência em delitos como esfregada ilegal, colocação imprópria do rolo e usos não autorizados, tais como assoar o nariz ou enrolar um pedacinho para limpar o ouvido, os culpados serão encaminhados para um curso de educação sanitária. Nova reincidência, aí, paciência, só cadeia mesmo.

Agora me contam que, não sei se em algum estado ou no país todo, estão planejando proibir que os fabricantes de gulodices para crianças ofereçam brinquedinhos de brinde, porque isso estimula o consumo de várias substâncias pouco sadias e pode levar a obesidade, diabetes e muitos outros males. Justíssimo, mas vejo um defeito.

Por que os brasileiros adultos ficam excluídos dessa proteção? O certo será, para quem, insensata e desorientadamente, quiser comprar e consumir alimentos industrializados, apresentar atestado médico do SUS, comprovando que não se trata de diabético ou hipertenso e não tem taxas de colesterol altas.

O mesmo aconteceria com restaurantes, botecos e similares. Depois de algum debate, em que alguns radicais terão proposto o Cardápio Único Nacional, a lei estabelecerá que, em todos os menus, constem, em letras vermelhas e destacadas, as necessárias advertências quanto a possíveis efeitos deletérios dos ingredientes, bem como fotos coloridas de gente passando mal, depois de exagerar em comidas excessivamente calóricas ou bebidas indigestas. O que nós fazemos nesse terreno é um absurdo e, se o Estado não nos tomar providências, não sei onde vamos parar.

Ainda é cedo para avaliar a chamada lei da palmada, mas tenho certeza de que, protegendo as nossas crianças, ela se tornará um exemplo para o mundo. Pelo que eu sei, se o pai der umas palmadas no filho, pode ser denunciado à polícia e até preso. Mas, antes disso, é intimado a fazer uma consulta ou tratamento psicológico. 

Se, ainda assim, persistir em seu comportamento delituoso, não só vai preso mesmo, como a criança é entregue aos cuidados de uma instituição que cuidará dela exemplarmente, livre de um pai cruel e de uma mãe cúmplice. Pai na cadeia e mãe proibida de vê-la, educada por profissionais especializados e dedicados, a criança crescerá para tornar-se um cidadão modelo. E a lei certamente se aperfeiçoará com a prática, tornando-se mais abrangente.

Para citar uma circunstância em que o aperfeiçoamento é indispensável, lembremos que a tortura física, seja lá em que hedionda forma — chinelada, cascudo, beliscão, puxão de orelha, quiçá um piparote —, muitas vezes não é tão séria quanto a tortura psicológica.

Que terríveis sensações não terá a criança, ao ver o pai de cara amarrada ou irritado? E os pais discutindo e até brigando? O egoísmo dos pais, prejudicando a criança dessa maneira desumana, tem que ser coibido, nada de aborrecimentos ou brigas em casa, a criança não tem nada a ver com os problemas dos adultos, polícia neles.

Sei que esta descrição do funcionamento da lei da palmada é exagerada, e o que inventei aí não deve ocorrer na prática. Mas é seu resultado lógico e faz parte do espírito desmiolado, arrogante, pretensioso, inconsequente, desrespeitoso, irresponsável e ignorante com que esse tipo de coisa vem prosperando entre nós, com gente estabelecendo regras para o que nos permitem ver nos balcões das farmácias, policiando o que dizemos em voz alta ou publicamos e podendo punir até uma risada que alguém considere hostil ou desrespeitosa para com alguma categoria social.

Não parece estar longe o dia em que a maioria das piadas será clandestina e quem contar piadas vai virar uma espécie de conspirador, reunido com amigos pelos cantos e suspeitando de estranhos. Temos que ser protegidos até da leitura desavisada de livros.

Cada livro será acompanhado de um texto especial, uma espécie de bula, que dirá do que devemos gostar e do que devemos discordar e como o livro deverá ser comentado na perspectiva adequada, para não mencionar as ocasiões em que precisará ser reescrito, a fim de garantir o indispensável acesso de pessoas de vocabulário neandertaloide.

Por enquanto, não baixaram normas para os relacionamentos sexuais, mas é prudente verificar se o que vocês andam aprontando está correto e não resultará na cassação de seus direitos de cama, precatem-se. 

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Sobre a morte e o morrer - Rubem Alves

O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de
um ser humano? O que e quem a define?

Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...

Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: "Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?". Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: "Não chore, que eu vou te abraçar..." Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.

Cecília Meireles sentia algo parecido: "E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega... O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias... Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto...” 

Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. "Minha filha, sei que minha hora está chegando... Mas, que pena! A vida é tão boa...” 

Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.

Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: "O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?". O médico olhou-o com olhar severo e disse: "O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?".

Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que freqüentemente se dá o nome de ética.

Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama -de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.

Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a "reverência pela vida" é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?

Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.

Muitos dos chamados "recursos heroicos" para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da "reverência pela vida". Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: "Liberta-me".

Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: "Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei...". Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.

Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.

Texto publicado no jornal “Folha de São Paulo”, Caderno “Sinapse” do dia 12/10/03. fls 3

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A Morte — O Sol do Terrível - Ariano Suassuna

Mas eu enfrentarei o Sol divino,
o Olhar sagrado em que a Pantera arde.
Saberei porque a teia do Destino
não houve quem cortasse ou desatasse.

Não serei orgulhoso nem covarde,
que o sangue se rebela ao toque e ao Sino.
Verei feita em topázio a luz da Tarde,
pedra do Sono e cetro do Assassino.

Ela virá, Mulher, afiando as asas,
com os dentes de cristal, feitos de brasas,
e há de sagrar-me a vista o Gavião.

Mas sei, também, que só assim verei
a coroa da Chama e Deus, meu Rei,
assentado em seu trono do Sertão.

sábado, 19 de julho de 2014

Conto criado a partir de uma fotografia antiga

Na turma do 1º Ensino Médio "G", apresentei uma fotografia antiga de um homem que viveu em nossa cidade há muitos anos, e, portanto, não era conhecido pelos alunos da turma e solicitei deles que criassem um conto. Anteriormente, eu já havia trabalhado com esta turma a estrutura deste gênero textual. Por isso, os deixei livres para soltarem a sua criatividade, desde que o personagem principal fosse aquele homem que eles "percebiam" naquela fotografia amarelada pelo tempo. Após as produções feitas e apresentadas oralmente, eu trouxe para a sala o filho deste homem, que falou um pouco sobre a vida do seu pai e sobre os valores que ele lhe havia ensinado.
Eis aqui uma das produções:


A vida de Seu João

Seu João nasceu no estado de São Paulo, na cidade de Rio Claro, na Rua da Liberdade, no ano de 1948. Ele era alto, magro, de cor branca, era de família rica, casado com Dona Tereza e tinha quatro filhos, que se chamavam: Pedro, Paulo, Maria e Josefa, que estava estudando para administrar a empresa de seu pai, pois ele já estava muito velho, tinha 66 anos e já não podia mais trabalhar. Ele era muito chato e ignorante.
Em um certo dia, quando ele ia chegando em sua empresa, soube que um dos motores tinha queimado  e por isso tinha perdido toneladas de açúcar. Sem querer saber como tinha acontecido, foi logo xingando todos os funcionários e os mandando embora.
Os funcionários tentaram explicar, mas ele não queria saber de nada. Até aqueles que não tinham nada haver, ele os mandou embora.
No dia seguinte, chegou o outro motor. O instalador ainda não tinha concluído a instalação, porém Seu João não quis nem saber, pois estava perdendo toneladas de açúcar, e o ligou mesmo assim. E quando ele ligou, aconteceu um curto circuito e ele acabou se queimando todo.
Após passar vários meses na UTI, ele pegou uma doença, que não tinha cura, e acabou morrendo.

 Gabriela Eloi da Silva





domingo, 6 de julho de 2014

CATEGORIA que se UNE NA LUTA obtém o RESPEITO de todos!

Ano passado, nós, professores da rede estadual da EJRC, passamos por um longo e doloroso processo de luta contra a Municipalização e doação do prédio de nossa escola. Ao termos conhecimento deste fato, fomos à luta, "arregaçamos as mangas" e buscamos ajuda aonde nos foi possível chegar. Obtivemos muitos apoios importantes para a nossa luta: alunos, pais, comunidade, políticos, diversos profissionais de todas as áreas e diversos colegas professores, tanto da rede pública, quanto da rede particular.
Entretanto, vimos vários colegas fingirem não entender e até torcerem a cara para a nossa luta. O que é estranho, pois tratava-se da luta de uma categoria contra um grupo de opressores. Não era uma luta política partidária, mas algumas pessoas, tentando justificar a sua inércia e falta de adesão à nossa luta, chegaram a usar esta desculpa, espalhando-a aos quatro cantos sem muito sucesso.
Graças à luta travada por todos nós, obtivemos sucesso e estamos tendo um ano tranquilo, o que não nos impedirá de voltarmos a lutar todas as vezes que se fizer necessário.
Nos últimos dias, venho acompanhando a luta dos professores da rede municipal aqui de Águas Belas, através de conversas e de leituras das postagens nos blogs e nas redes sociais. E, sempre que leio algo interessante, compartilho em minhas redes sociais, como forma de dar apoio aos meus colegas de profissão. E decidi que meu apoio ficaria por aí.
Entretanto, algo me fez repensar esta minha postura, pois lembrei-me que quando fiz parte do grupo que lutava em defesa da EJRC, a cada novo apoio que recebíamos, nosso grupo se fortalecia e continuava com mais força e fé na vitória. Além disso, para nós, a indiferença de nossos colegas para com a nossa luta era algo inconcebível, que nos fazia sofrer, mas tentamos entendê-los, pois cada um deve lutar por aquilo que acredita. E os respeitamos. Até a hora em que alguns colegas professores se posicionaram contra a nossa luta, inclusive colegas da rede municipal, e nós sofremos mais ainda por isso.
Hoje, analisando a luta dos meus colegas da rede municipal, eu os vejo passando por isto também: a falta de adesão de toda a categoria a favor de uma luta por respeito e pela garantia de direitos já adquiridos. Vejo colegas de profissão fingindo não entender a luta, distorcendo as razões, se omitindo, alegando diversos motivos ou simplesmente sem alegar nada: sem justificativas e sem explicações. Como uma forma de menosprezar mais ainda o grupo que está a frente da luta pelos direitos que serão para toda a categoria. Vejo um grupo de jovens professores, idealistas, que estão se expondo, ao se apresentarem para a luta contra um sistema opressor, que em nada difere de outros sistemas implantados em outras cidades e em outros estados, pois a Educação não é prioridade em nosso país, nem em nosso estado, nem em nosso município.
Entre estes jovens professores idealistas, há vários ex-alunos meus, o que me alegra, pois percebo que algo de mim ficou neles: a vontade e a força de lutar por aquilo que acreditamos, sem medo dos opressores ou das possíveis perseguições. Sempre em busca de justiça e não de benesses particulares; pensando no coletivo, na categoria e não em seus próprios umbigos ou em "carguinhos" e "funções" comissionadas que são fugazes, a não ser para aqueles cuja vontade de se darem bem é tanta, que acabam se perpetuando neles, mudando de "lado" a cada troca de governo.
Por isso, por acreditar que NÓS PROFESSORES somos uma CATEGORIA que precisa se UNIR para MELHORAR A EDUCAÇÃO em NOSSO PAÍS é que APOIO a LUTA DOS PROFESSORES MUNICIPAIS DE ÁGUAS BELAS a FAVOR DO RESPEITO AOS DIREITOS DA CLASSE e CONTRA TODA FORMA DE REPRESSÃO e/ou PERSEGUIÇÃO AOS PROFESSORES QUE ESTÃO FAZENDO PARTE DESTAS MANIFESTAÇÕES PACÍFICAS EM PROL DE TODOS QUE COMPÕEM A CATEGORIA.
CATEGORIA que se UNE NA LUTA obtém o RESPEITO de todos!
CADA UM LUTA POR AQUILO QUE ACREDITA OU POR AQUILO QUE É PAGO PRA ACREDITAR! 
Pensem nisso, colegas!