Hoje me peguei tentando lembrar como eu era no início da minha adolescência, quando eu tinha doze, treze anos, mas não consegui. Pelo menos nenhuma lembrança mais significativa, a não ser que era uma fase em que tudo me causava imensa vergonha, por conta de uma timidez crônica que me acompanhou por muitos anos.
Por isso, hoje ao homenagear o meu filho caçula, "criado no mimo", tentarei não fazê-lo"pagar mico" expondo a galeria de fotos desde os primeiros meses. Deixarei para fazê-lo quando ele completar dezoito anos.
O que dizer, então, de um ser tão especial, cuja chegada em minha vida foi tão marcante? O que dizer deste companheiro, que amanhã fará treze anos e que já se sente tão adulto? O que dizer para o meu Rafinha neste momento em que ele começa a trilhar por caminhos que cada vez mais o afasta da sua infância e o leva ao mundo dos adultos?
Você é um menino-homem especial, cuja missão é fazer feliz quem de você se aproxima. Esta maneira séria, organizada e leve de encarar a vida é tão especial, filho, que em alguns momentos desconfio que sou a filha e não a sua mãe. Pois você me ensina todos os dias a ser mais organizada, mais responsável e mais adulta.
Mas hoje preciso lhe ensinar algo, filho: a vida é bela, mesmo sendo dura às vezes, por isso sempre a encare com este olhar de criança que você ainda tem e viva, simplesmente viva muito, porque você é fonte de alegria e de amor para mim e para todos nós que lhe amamos.
Seja anjo, seja luz, seja Rafael, o meu protetor. Feliz aniversário amanhã, no próximo ano e em todos os outros inúmeros anos que virão.
Eternize-se!
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