quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

ADEUS, MADIBA!

De saída para a escola, agora à noite, parei no meio da escada, ao ouvir o plantão de notícias informar a morte de Mandela e naquele instante fiz uma prece por ele, espontânea, sincera, como faria por uma amigo querido. E acredito que não fui a única a ter essa reação automática.
Um homem de alma tão pura, de sentimentos e ações tão nobres só poderia gerar sentimentos de amor pelo mundo a fora, pois trata-se de um ser humano cuja vida inteira foi dedicada ao bem comum e que nada o demoveu das suas convicções, mesmo nas maiores adversidades pelas quais passou, seu ideal de vida e sua luta se fortaleceu mais em nome da união de todos os africanos e de todos os homens do planeta.
Um homem cuja missão foi bem cumprida. Cujas tarefas foram bem desenvolvidas, um homem que "quando a Indesejada das gentes" chegou , o encontrou com o campo lavrado, "a casa limpa, a mesa posta e com cada coisa em seu lugar" por isso a estas horas o céu está em festa ao recebê-lo de volta e nós, população deste planeta, cujo nome é egoísmo, encontramo-nos em processo de adaptação a esta situação de ausência física eterna.
Torçamos para que outras pessoas sigam aqui o seu exemplo e que todos nós busquemos ser um pouco daquilo que Mandela nos ensinou com as suas falas e com as suas ações. Afinal de contas, as suas vivências e o seu legado o imortalizaram. 
VIVA MANDELA!
ADEUS, MADIBA!

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