sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A minha canção do exílio

Durante 20 e poucos dias do mês de janeiro, desse ano, curti um exílio voluntário: fui passar férias com a minha família em algumas cidades do estado de São Paulo, onde tenho vários tios, tias, primos, primas e amigos queridos. 
Visitei cidades do interior: Barra Bonita; São Carlos; Jaú; Araraquara; Campinas; conheci o litoral norte, especialmente a praia de Maranduba e curti as delícias de Sampa: Mercado Municipal e seu delicioso pastel de bacalhau do Hocca Bar; a Avenida Paulista; a Catedral da Sé; o Teatro Municipal; a estação da Luz: a Galeria do Rock; a Galeria Pajé; a 25 de Março; o Brás; as belíssimas exposições do MASP, da Pinacoteca e do Museu do Ipiranga e a mais bela e esperada exposição: a do Museu da Língua Portuguesa. Um luxooooo!!!!!
Foram dias perfeitos, passeios maravilhosos, degustações e mais degustações das delícias da culinária paulista, que acabaram rendendo alguns quilinhos a mais em todos nós. 
Revi pessoas queridas, cuja distância nos separou por muitos anos; sofri a perda de outros que não mais estão nesse plano. Enfim, fui imensamente feliz durante todos os dias em que estive viajando.
No entanto, duas coisas me traziam sempre de volta à realidade: a saudade das pessoas queridas que aqui deixei e a falta de ouvir o nosso sotaque tão gostoso, tão deliciosamente natural para os meus ouvidos.
Era muito estranho ouvir todas aquelas pessoas falando daquela forma cantada, com aqueles "erres" e "esses" diferente dos nossos. E ainda há quem diga que nós nordestinos é que falamos cantando! 
Concordo que falamos arrastado, mas cantando não. Paulistas é que cantam. E como cantam!

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